hoje foi assim...
Tindersticks - The other side of the world
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
o CASAMENTO pelo CIRC
artº 58º, nº4 do CIRC
Considera-se que existem relações especiais entre duas entidades nas situações em que uma tem o poder de exercer, directa ou indirectamente, uma influência significativa nas decisões de gestão da outra...
...e não é tudo poesia?
Considera-se que existem relações especiais entre duas entidades nas situações em que uma tem o poder de exercer, directa ou indirectamente, uma influência significativa nas decisões de gestão da outra...
...e não é tudo poesia?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
OFFline
Minha alma é talvez qualquer cousa
Como essa máquina errada.
É complicada, é caprichosa,
E não serve de nada.
Fernando Pessoa
Como essa máquina errada.
É complicada, é caprichosa,
E não serve de nada.
Fernando Pessoa
sábado, 26 de setembro de 2009
VICTORIOUS
You will not force me
You will stop degrading me
You will not control me
I WILL BE VICTORIOUS
You will stop degrading me
You will not control me
I WILL BE VICTORIOUS
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
DEITO cá p'ra fora
Porque não sei SER sem (te) sentir
Porque trago à flor dos lábios
todo o pulsar do coração da Terra e
NENHUMA
da esperança
Porque trago à flor dos lábios
todo o pulsar do coração da Terra e
NENHUMA
da esperança
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Adeus
Como se houvesse uma tempestade
escurecendo os teus cabelos,
ou, se preferes, minha boca nos teus olhos
carregada de flor e dos teus dedos;
como se houvesse uma criança cega
aos tropeções dentro de ti,
eu falei em neve - e tu calavas
a voz onde contigo me perdi.
Como se a noite se viesse e te levasse,
eu era só fome o que sentia;
Digo-te adeus, como se não voltasse
ao país onde teu corpo principia.
Como se houvesse nuvens sobre nuvens
e sobre as nuvens mar perfeito,
ou, se preferes, a tua boca clara
singrando largamente no meu peito.
Eugénio de Andrade
in As palavras interditas
escurecendo os teus cabelos,
ou, se preferes, minha boca nos teus olhos
carregada de flor e dos teus dedos;
como se houvesse uma criança cega
aos tropeções dentro de ti,
eu falei em neve - e tu calavas
a voz onde contigo me perdi.
Como se a noite se viesse e te levasse,
eu era só fome o que sentia;
Digo-te adeus, como se não voltasse
ao país onde teu corpo principia.
Como se houvesse nuvens sobre nuvens
e sobre as nuvens mar perfeito,
ou, se preferes, a tua boca clara
singrando largamente no meu peito.
Eugénio de Andrade
in As palavras interditas
terça-feira, 22 de setembro de 2009
...porque a vida é nada
Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe d e m o r a d a m e n t e,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
DÁ-ME MAIS VINHO PORQUE A VIDA É NADA
Fernando Pessoa
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe d e m o r a d a m e n t e,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
DÁ-ME MAIS VINHO PORQUE A VIDA É NADA
Fernando Pessoa
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
ESCUTO
Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita
Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco
Sophia de Mello Breyner
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita
Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco
Sophia de Mello Breyner
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
pergunta
...pergunto, quem AMA ATÉ PERDER O NOME?
Herberto Helder
in Ofício Cantanto (do poema Canção Despovoada)
Herberto Helder
in Ofício Cantanto (do poema Canção Despovoada)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
BILHETE
Se tu me amas,
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
Mário Quintana
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
Mário Quintana
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
...
But something happened it’s so strange this feeling
Naive notions that were childish
Simple tunes that tried to hide it
BUT WHEN IT COMES
We all fall in love sometimes
Didn’t we? did we? should we? could we?
I’m not sure but sometimes we’re so blind
Struggling through the day
When even your best friends say
Don’t you find?
We all fall in love sometimes
Elton John
Naive notions that were childish
Simple tunes that tried to hide it
BUT WHEN IT COMES
We all fall in love sometimes
Didn’t we? did we? should we? could we?
I’m not sure but sometimes we’re so blind
Struggling through the day
When even your best friends say
Don’t you find?
We all fall in love sometimes
Elton John
terça-feira, 15 de setembro de 2009
I will possess your heart
How I wish you could see the potential,
the potential of you and me
It's like a book elegantly bound,
but in a language that you can't read
You gotta spend some time-love,
you gotta spend some time with me
And I know that you'll find-love,
I WILL POSSESS YOUR HEART
Death cab for cutie
the potential of you and me
It's like a book elegantly bound,
but in a language that you can't read
You gotta spend some time-love,
you gotta spend some time with me
And I know that you'll find-love,
I WILL POSSESS YOUR HEART
Death cab for cutie
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Dir-te-ei
Dir-te-ei que os meus dias foram os teus dias o teu leito o meu leito
o teu corpo este mar
Dir-te-ei que há uma rosa oculta num jardim e que ela é uma e
outra como nós fomos
estas pétalas são os teus olhos fechados
são as ondas por onde sopra o vento e nasce a cor da aurora e o grito
gelado das coisas
Dir-te-ei foi agora
cintilante mortal contado a fogo
e breve
rigoroso
Mário Cesariny
in Uma Grande Razão
o teu corpo este mar
Dir-te-ei que há uma rosa oculta num jardim e que ela é uma e
outra como nós fomos
estas pétalas são os teus olhos fechados
são as ondas por onde sopra o vento e nasce a cor da aurora e o grito
gelado das coisas
Dir-te-ei foi agora
cintilante mortal contado a fogo
e breve
rigoroso
Mário Cesariny
in Uma Grande Razão
domingo, 13 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Das UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ORA!
não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
Mário Quintana
não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
Mário Quintana
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Ladies and Gentlemen... Mr. Chuck Norris
Chuck Norris doesn't read books. He stares them down until he gets the information he wants.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Vivo a valer
Sou um evadido.
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
Fernando Pessoa
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
Fernando Pessoa
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
(RE)COMEÇO...sim, eu!
recomeçar, v. tr. começar novamente. (De re + começar).
começar, v. tr. dar começo a; principiar; encetar; intr. ter começo; originar-se. (Do lat. cominitiáre, «id.», do lat. initiáre, «iniciar»).
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
(...)
Enquanto não alcances
NÃO DESCANSES.
Miguel Torga
começar, v. tr. dar começo a; principiar; encetar; intr. ter começo; originar-se. (Do lat. cominitiáre, «id.», do lat. initiáre, «iniciar»).
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
(...)
Enquanto não alcances
NÃO DESCANSES.
Miguel Torga
sábado, 5 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Yes, I can FLY!
Aprendemos a voar quando deixamos de ter medo dos raios de sol que fazem tombar o ferro das espadas e quando deixamos de ter medo de ver solidão nos olhos e de perceber o que é estar triste e não ter mais medo de pensar nisso.
Aprendemos a voar qunado desacertamos o relógio das palavras e nos lançamos sem medo dos muros que vamos encontrar e dos saltos possíveis para morrer antes que seja madrugada.
José Fernando Lobo
in No chão das Palavras
Aprendemos a voar qunado desacertamos o relógio das palavras e nos lançamos sem medo dos muros que vamos encontrar e dos saltos possíveis para morrer antes que seja madrugada.
José Fernando Lobo
in No chão das Palavras
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
RELAX
Relax don't do it
When you want to to go to it
(...)
But shoot it in the right direction
Make making it your intention
Live those dreams
Frankie Goes to Hollywood
When you want to to go to it
(...)
But shoot it in the right direction
Make making it your intention
Live those dreams
Frankie Goes to Hollywood
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Loucura
...e gostaria
que o meu coração
entontecesse l e n t a m e n t e, que o meu coração
c
a
í
s
s
e
numa espécie de extática e sagrada LOUCURA.
Herberto Helder
in Ofício Cantante
que o meu coração
entontecesse l e n t a m e n t e, que o meu coração
c
a
í
s
s
e
numa espécie de extática e sagrada LOUCURA.
Herberto Helder
in Ofício Cantante
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Importa o quê?
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício.
Mário Cesariny
(do poema Pastelaria)
e cair verticalmente no vício.
Mário Cesariny
(do poema Pastelaria)
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