Em jeito de homenagem aqui ficam algumas das palavras que gostavas.
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Hoje nada tenho para te dizer
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Florbela Espanca
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Florbela Espanca
domingo, 24 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Coração ao léu
não digas mais nada
deixa que este sentimento de estupidez (me) passe
e o coração volte a vestir-se
deixa que este sentimento de estupidez (me) passe
e o coração volte a vestir-se
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Your eyes... they turn me
Esperando-te
como quem espera de ti
a liberdade
ou a conquista
de um rasgo de céu
ou de uma aresta
do mundo
ainda por limar.
Alexandra Malheiro
in Luz Vertical
como quem espera de ti
a liberdade
ou a conquista
de um rasgo de céu
ou de uma aresta
do mundo
ainda por limar.
Alexandra Malheiro
in Luz Vertical
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Voltar tudo ao lugar
Passar a limpo a Matéria
Repor no seu lugar as cousas que os homens desarrumaram
Por não perceberem para que serviam
Endireitar, como uma boa dona de casa da Realidade,
As cortinas nas janelas da Sensação
E os capachos às portas da Percepção
Varrer os quartos da observação
E limpar o pó das ideias simples
Eis a minha vida, verso a verso.
Alberto Caeiro
Repor no seu lugar as cousas que os homens desarrumaram
Por não perceberem para que serviam
Endireitar, como uma boa dona de casa da Realidade,
As cortinas nas janelas da Sensação
E os capachos às portas da Percepção
Varrer os quartos da observação
E limpar o pó das ideias simples
Eis a minha vida, verso a verso.
Alberto Caeiro
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
CRUSH
ontem, ao ver-te, descobri que não
aprendi nada quando corri o mundo. o que é um olhar?
José Luís Peixoto
excerto do poema A Escrava
in A Casa,a Escuridão
Crush Dave Matthwes Band
aprendi nada quando corri o mundo. o que é um olhar?
José Luís Peixoto
excerto do poema A Escrava
in A Casa,a Escuridão
Crush Dave Matthwes Band
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
I want you not to go....but you did
não tem de ser triste. às vezes, o tempo parte. nós ficamos.
vemo-lo ao longe, afasta-se devagar, e não tem de ser triste.
hoje, eu caminho na direcção do passado. tu caminhas para
o futuro. a noite. depois desta noite, para mim, será ontem.
(...)
não tem de ser triste. vamos separar-nos agora. este instante,
agora, será o teu passado. este instante, agora, será o meu futuro.
José Luís Peixoto
excerto do poema Separação do Príncipe e da escrava
in A Casa, a Escuridão
Stay or leave - Dave Matthwes
vemo-lo ao longe, afasta-se devagar, e não tem de ser triste.
hoje, eu caminho na direcção do passado. tu caminhas para
o futuro. a noite. depois desta noite, para mim, será ontem.
(...)
não tem de ser triste. vamos separar-nos agora. este instante,
agora, será o teu passado. este instante, agora, será o meu futuro.
José Luís Peixoto
excerto do poema Separação do Príncipe e da escrava
in A Casa, a Escuridão
Stay or leave - Dave Matthwes
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
hoje, sou um pouco de alguma coisa
como não tenho lugar no silêncio onde morrem as gaivotas,
despeço-me no oceano e deixo que o céu me conheça.
talvez a serenidade possa ser as minhas mãos a serem uma
brisa sobre a terra e sobre a pele nua de uma mulher.
esse dia, esperança de amanhã, poderá chegar e estarei dormindo.
hoje, sou um pouco de alguma coisa, sou a água salgada
que permanece nas ondas que tudo rejeitam e expulsam
na praia. as gaivotas sobrevoam o meu corpo vivo. os meus
cabelos submersos convidam o silêncio da manhã, raios de sol atravessam
o mar tornados água luminosa. aqui, estou vivo e sou alguém
muito longe.
José Luís Peixoto
in Criança em ruínas
despeço-me no oceano e deixo que o céu me conheça.
talvez a serenidade possa ser as minhas mãos a serem uma
brisa sobre a terra e sobre a pele nua de uma mulher.
esse dia, esperança de amanhã, poderá chegar e estarei dormindo.
hoje, sou um pouco de alguma coisa, sou a água salgada
que permanece nas ondas que tudo rejeitam e expulsam
na praia. as gaivotas sobrevoam o meu corpo vivo. os meus
cabelos submersos convidam o silêncio da manhã, raios de sol atravessam
o mar tornados água luminosa. aqui, estou vivo e sou alguém
muito longe.
José Luís Peixoto
in Criança em ruínas
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
I don't miss you... much
Don't keep in touch, I don't miss you much
Except sometimes early in the morning
(...)
Did you ever believe the lies that you told?
Did you earn the fool's gold that you gave me?
Except sometimes early in the morning
(...)
Did you ever believe the lies that you told?
Did you earn the fool's gold that you gave me?
domingo, 10 de janeiro de 2010
Segue
Podes ter tudo o que queres
MAS ÉS DEMASIADO DISCIPLINADO PARA SER LIVRE?
excerto do poema Segue de Adrião Cunha
in Poemas suados a negro
MAS ÉS DEMASIADO DISCIPLINADO PARA SER LIVRE?
excerto do poema Segue de Adrião Cunha
in Poemas suados a negro
sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Dentro do corpo
A noite põe-se toda dentro do corpo.
Meu amor, a noite põe-se toda nos olhos.
A noite põe-se na rua.
Toco a tua língua a saliva da boca da noite tão húmida e tão fria que
sabe ao destino ausente das coisas. A noite põe-se toda no teu corpo.
Põe-se toda nos teus olhos...
A noite fica na rua e põe-se toda no teu corpo.
José Fernando Lobo
in No chão das palavras
Meu amor, a noite põe-se toda nos olhos.
A noite põe-se na rua.
Toco a tua língua a saliva da boca da noite tão húmida e tão fria que
sabe ao destino ausente das coisas. A noite põe-se toda no teu corpo.
Põe-se toda nos teus olhos...
A noite fica na rua e põe-se toda no teu corpo.
José Fernando Lobo
in No chão das palavras
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
QUANTO?
Nas minhas mãos
a pálida certeza do teu corpo
preso entre os meus dedos.
QUANTO TEMPO MAIS SERIAS MEU
FECHADO ENTRE AS SEGURAS PAREDES DO MEU BEIJO?
Alexandra Malheiro
in Luz Vertical
a pálida certeza do teu corpo
preso entre os meus dedos.
QUANTO TEMPO MAIS SERIAS MEU
FECHADO ENTRE AS SEGURAS PAREDES DO MEU BEIJO?
Alexandra Malheiro
in Luz Vertical
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
JUST SAY YES
I can feel your heart beat through my shirt
This was all I wanted, all I want
It's all I want
I'ts all I want
It's all I want
Snow Patrol
This was all I wanted, all I want
It's all I want
I'ts all I want
It's all I want
Snow Patrol
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Pensar em nada...
Pensar em nada
É ter a alma própria e inteira.
Pensar em nada
É viver intimamente
O fluxo e refluxo da vida.
Álvaro de Campos
É ter a alma própria e inteira.
Pensar em nada
É viver intimamente
O fluxo e refluxo da vida.
Álvaro de Campos
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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