terça-feira, 9 de março de 2010

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Amo-te como um planeta em rotação difusa
E quero parar como o servo colado ao chão.
Frágil cerâmica de poros soprados no teu hálito
Vasilha que ergues em tua mão de oleiro
Cálice que não pudeste afastar de ti.

Daniel Faria

in Poesia

2 comentários:

  1. as minhas mãos de oleiro
    apenas a ti te moldam

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  2. Se eu te conseguisse falar
    com a dimensão de um beijo
    que mora em cada palavra "Amo-te"...

    :)

    Beijo Meu.

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