Tu já me arrumaste no armário dos restos
eu já te guardei na gaveta dos corpos perdidos
e das nossas memórias começamos a varrer
as pequenas gotas de felicidade
que já fomos.
Mas no tempo subjectivo
TU ÉS AINDA O MEU RELÓGIO DE VENTO
A MINHA MÁQUINA ACELERADORA DE SANGUE
e por quanto tempo ainda
as minhas mãos serão para ti
o nocturno passeio do gato no telhado?
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