se olhando o céu
na cortina cinzenta de cada árvore
eu te pudesse alcançar,
cada sonho meu chamar-se-ia dia
e eu de noite não mais
cerraria os olhos
nem saberia pedir a pálpebra alguma
que se deitasse noutra.
se num sopro astral – ou pequeno –
eu um salto desse,
tomaria por espada um destes galhos
e pediria à morte para matar o tempo
ao contrário.
e na bruma cinzenta de cada árvore
tu poderias – sorriso manso –
voltar a acontecer.
Ondjaki
in Acto Sanguíneo
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
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