Passar a limpo a Matéria
Repor no seu lugar as cousas que os homens desarrumaram
Por não perceberem para que serviam
Endireitar, como uma boa dona de casa da Realidade,
As cortinas nas janelas da Sensação
E os capachos às portas da Percepção
Varrer os quartos da observação
E limpar o pó das ideias simples
Eis a minha vida, verso a verso.
Alberto Caeiro
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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nada como tirar o pó a coisas simples, e inesperadamente encontrar aquele momento, aquela frase, aquela recordação perdida, algures, na memória dos tempos.
ResponderEliminarepah! este sempre foi o meu heterónimo favorito!
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