Começa o tempo onde a mulher começa.
é sua carne que do minuto obscuro e morto
se devolve à luz.
Na morte referve o vinho, e a promessa tinge as pálpebras
com uma imagem.
Espero o tempo com a face espantada junto ao teu peito
de sal e de silêncio, concebo para minha serenidade
uma ideia de pedra e de brancura.
ÉS TU QUE ME ACEITAS EM TEU SORRISO, QUE OUVES,
QUE TE ALIMENTAS DE DESEJOS PUROS.
E UNE-SE AO VENTO O ESPÍRITO, RAREFAZ-SE A AURÉOLA,
a sombra canta baixo.
Herberto Helder
in O amor em Visita
domingo, 28 de março de 2010
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