Um cair de cabelos nos teus ombros,
um suspiro preso à lembrança que
ficou, um brilho que se demora nos
olhos à janela, um eco que não passa
na memória de um murmúrio, o
abraço em que o tempo se suspende,
a voz que dança por entre ruídos e
silêncio, as mãos que não se libertam
num gesto de despedida, lábios que
outros lábios procuram, uma luz
que alastra na sombra que desce,
e uma sombra que se ilumina quando
a noite já cresce: tu, sonho que
faz real a realidade com que te sonho
Nuno Júdice
quinta-feira, 4 de março de 2010
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Sobre este senhor, não se pode dizer muito... ele rouba-nos quase todas as palavras.
ResponderEliminarBeijinhos
Este soneto do Júdice é um regalo de se ler! :)*
ResponderEliminarGRANDE ESCOLHA!!!!
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Beijo Meu.