terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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Amo-te no imenso tráfego
Com toda a poluição no sangue.
Exponho-te a vontade
O lugar que só respira na tua boca
Ó verbo que amo como a pronúncia
Da mãe, do amigo, do poema
Em pensamento.
Com todas as ideias da minha cabeça ponho-me no silêncio
Dos teus lábios.
MOLDA-ME A PARTIR DO CÉU DA TUA BOCA
PORQUE PRESSINTO QUE POSSO OUVIR-TE
NO FIRMAMENTO.

Daniel Faria
in Poesia

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