às vezes o amor é inventar de novo
as iluminações de vogar à deriva
É sequestrar o dia É caminhar de noite
numa rua de Roma a comer melancia
É fazer explodir um palácio barroco
É durante a explosão cair numa armadilha
David Mourão-Ferreira
in Obra Poética
domingo, 21 de fevereiro de 2010
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às vezes o amor é sequestrar o momento
ResponderEliminare ai ficar a eternizar o teu olhar
às vezes o amor é arriscar o gesto
ResponderEliminare perder para ganhar
às vezes o amor é um grito mudo
ResponderEliminarque só o coração sabe escutar
às vezes o amor é uma rédea solta
ResponderEliminarsem freio, sem poder parar
às vezes o amor tem vida própria
ResponderEliminarsegue por caminhos difíceis
por terras nunca antes percorridas
e numa qualquer esquina desconhecida
talvez se encontre